Desde que a internet se tornou acessível para a maioria das pessoas, o modo de fazer comércio, trocar, vender e comprar mercadorias mudou. Isso quer dizer que se tornou mais fácil? De certa forma sim. Uma das maiores dificuldades que um empreendedor enfrenta é em relação a abertura da empresa, gasta-se com aluguel do ponto comercial, contratação de funcionários, prefeitura, estoque, e, energia, pela expectativa de sucesso e vendas. Este ano em especial, devido à crise no país, houve um aumento no número de fechamento de empresas. Aqui no meu bairro, uma padaria recém inaugurada, não durou nem seis meses. Pelo menos 4 funcionários ficaram desempregados.
Um mundo sem lojas físicas
As pessoas ainda não perceberam o poder de venda da internet e não sabem usá-la para este benefício, e isto, em outras palavras, significa oportunidade. Este novo meio de comunicação, que une milhares de pessoas de todo o mundo, pode acabar com o modelo de comércio que conhecemos hoje. O que seria algo muito bom pra o empreendedor que começar agora.
Se todas as lojas se tornassem virtuais o volume de carros nas ruas seria reduzido em mais de 50%. O número de roubos diminuiria nas regiões de comércio e vendas de produtos. As lojas onde o público se acumula para fazer suas compras e enfrentam longas filas,tornou-se um modelo ultrapassado. A maioria das pessoas não gosta da maneira como são tratados pelos atendentes.
Daqui pra frente, estes locais poderiam se tornar domicílios, áreas de lazer, diversão, e centros de refeições com quiosques para apresentação de arte.
Não haverá mais a necessidade de sair de casa para tanto transtorno e estresse, tudo estará a um clique. As padarias, farmácias e supermercados já atendem, e, poderão atender a mais clientes a domicílio. Basta apenas um clique no produto da marca pretendida no site da empresa ou aplicativo e, pronto. Difícil enxergar uma realidade assim? Pois esta é a previsão de um futuro não tão distante. As pessoas se tornarão mais independentes dos sistemas bancários, com suas fichas, filas, setores e documentação de papel. Isto já está acontecendo. As Fintechs podem ser o modelo que todos esperávamos para a realização de transações bancárias.
Leia sobre as Fintechs aqui: Fintech é o sistema financeiro do futuro
Então por quê continuar investindo em lojas físicas?
Tirando o conforto das lojas que se localizam nos shoppings, as ruas de comércio já se tornaram pouco atrativas para a população. As vendas nas portas das lojas caem a cada ano, enquanto as vendas pela internet só aumentam e se superam cada vez mais.
Será que o proprietário daquela padaria que citei no início deste artigo, ficará amargando a derrota para a crise enquanto a possibilidade de vender e lucrar pela internet está a apenas um clique, no seu próprio celular?
O comércio eletrônico é o investimento certo para a sua empresa
Não há mais dúvidas de que o comércio eletrônio já passou da fase de experimentação e se tornou um sucesso em matéria de negociação de mercadorias no mundo todo. Em 2014 o varejo apresentou um valor tímido no aumento das vendas, que foi de apenas 2,2% para, descer a ladeira em 2015, e alcançar uma representação catastrófica de 4,3% neste mesmo ano. É claro que devemos considerar que a crise eminente do país possa ser uma das razões para estes dados alarmantes, porém, ao observarmos os números que correspondem às vendas do comércio eletrônico na mesma data, concluímos que, o mesmo não fora afetado com tanta força pela situação econômica derrapante do país.
Em 2014 o comércio eletrônico cresceu 26% e faturou 43 bilhões de reais. Já, no ano de 2015, este modelo de comércio chegou a faturar 18,6 bilhões em apenas 6 meses. A crise econômica do país e outros fatores em questão, fez reduzir o número de compradores pela internet em apenas 7%. Os produtos mais vendidos foram os eletrodomésticos, com 25% da fatia de venda. Em segundo lugar ficaram os celulares e equipamentos eletrônicos, com 18%.
As pessoas estão cada vez mais providas de celulares e estes equipamentos estão mudando o nosso estilo de vida. Pelo celular temos acesso há diversas informações e produtos. A facilidade de acessar e comprar é tamanha, que o comprador não precisa ter uma conta bancária, os boletos para pagamento podem ser enviados por e-mail e pagos em agências.
Como a internet mudou a maneira de negociar produtos para sempre
As pessoas estão viciadas nesta nova tecnologia que só tende a crescer e melhorar em recursos e possibilidade de acesso. As companhias que mais lucram com o setor, como a Google e o Facebook, estão desenvolvendo maneiras de expandir o seu alcance criando plataformas de acesso gratuito à internet, até as regiões mais remotas do mundo. Nenhum ser humano poderá dizer que não pode acessar a rede daqui pra frente.
Conheça alguns modelos de negócio que cresceram em aproximadamente dois anos e estão provando que o futuro do comércio eletrônico ainda nem começou.
Uber
Os modelos de aluguel de transporte para passageiros mudou e está aterrorizando os tradicionais taxistas. Acontece que, agora, a Uber atenderá também, via helicóptero, visando atender não somente um público mais seleto, mas procurando expandir seus serviços para a área da saúde.
A Uber é uma empresa revolucionária em seu setor. Ela favorece muito mais aos seus cadastrados como profissionais, pois eles podem fazer o seu próprio horário e diante de suas condições, sem terem que passar por crises de estresse por não cumprirem a meta do mês. Já, o público que utiliza o serviço, concorda que o estresse dos taxistas é de deixar qualquer um insatisfeito e incomodado com o serviço.
Certa vez, eu e minha família, pedimos um táxi durante a comemoração de Ano Novo e fomos tratados como se estivéssemos incomodando a paz do senhor motorista por tê-lo acionado. Ele estava claramente decepcionado por ter que trabalhar naquele dia. Acredito que, se pudesse evitar o trabalho naquela ocasião, o mesmo o teria feito sem exitar, e sairíamos todos satisfeitos. Ao invés disto, voltamos todos frustrados com o serviço para casa.
Leia: Como ganhar dinheiro com Uber
Mercado imobiliário
O mercado imobiliário é um dos que mais lucra com a internet. É aqui, na rede, que as imobiliárias grandes ou de pequeno porte, conseguem competir de igual para igual. E o ramo oferece diversas oportunidades de renda e lucro. Há opções para quem procura desde, casas para aluguel ou temporada, à, imóveis para compra.
Corretores podem começar o próprio negócio a partir da criação de um site. Eles já possuem experiência e qualificação na área, resta-lhes o mínimo investimento e dedicação ao trabalho.
Segundo dados do próprio Google, pelo menos 84% de 605 interessados por comprar um imóvel pela internet finalizaram a compra. Os outros 16%, ainda estão à procura de casas para comprar online. A internet é a primeira colocada entre os interessados em adquirir um imóvel, os jornais permanecem em segundo lugar.
Informação e notícias
Antes da internet as empresas de comunicação e jornalismo reinavam soberanas, hoje, pessoas que possuem conhecimento e aptidão com as palavras, desenvolvem blogs que resultam em verdadeiras fontes de negócio. As pessoas que se destacam na rede são culinaristas, professores, jornalistas, escritores, comediantes e curiosos. Para cada um deles existe um mercado promissor sobre a venda de produtos, patrocínio e publicidade.
Rapidamente, algumas revistas e jornais perceberam a necessidade de se adaptar, mas não, sem antes levar uma surra da concorrência que, aqui na rede, não é preferenciada. Ou seja, quem escolhe o conteúdo na internet são as pessoas e não os patrocinadores de produtos.
Há profissionais que utilizam a rede para divulgar o seu trabalho. A maioria deles está se dando tão bem quanto gostariam e, eventualmente, não tinham oportunidade.
Artes
A jovem Kéfera é o maior exemplo de sucesso neste setor. A atriz começou com seu canal no Youtube porque percebeu uma oportunidade para demonstrar o seu talento. Em alguns anos se tornou uma das maiores autoras de livros do Brasil, e alcançou o status de atriz no ano passado, quando interpretou um filme dirigido por Daniel Filho. Por que ela não foi para a Globo? Bom, talvez a cria da internet seja grande demais para caber no seu formato ultrapassado e conservador que, não acompanha o desenvolvimento do setor artístico.
Outros artistas também fizeram muito sucesso com a internet como, Fábio Porchat, do canal Porta dos Fundos, e seu colegas, Antonio Tabet, Clarice Falcão, Gregório Duvivier, Gabriel Totoro, João Vicente de Castro, Júlia Rabello, Letícia Lima e outros. O humor que estes jovens apresentaram para o público é inovador e por isso fora muitas vezes rejeitado pelas emissoras de televisão antes de seu sucesso. E como poderiam provar que eram bons se não fosse pela internet?
Comércio de moda
Um dos primeiros modelos de loja virtual a ser lançado na internet foi o de camisetas, e deu muito certo. Tão grande foi o seu sucesso, que hoje se encontra lojas de lingerie, calçados, acessórios, vestidos e roupas de todos os estilos. Assim que as grandes marcas entenderam o nicho e calcularam o seu rendimento, se prontificaram a criar plataformas para não perder o mercado.
Há modelos de negócio para todos os gostos neste ramo. Alguns sites se especializaram na troca, e outros na compra e venda de produtos usados. Há alguns anos atrás acharíamos um absurdo comprar este tipo de mercadoria sem antes tocar, analisar, vistoriar e se convencer de que o produto seria realmente bom. Mesmo que levássemos em conta o fato de que sempre fizemos compras em mostruário de produtos de marcas como Hermes e Avon.
Comércio de Alimentos e bebidas
O comércio de alimentos e bebidas se transformou com a chegada da internet. Agora basta clicar no celular e pedir uma pizza por mensagem de texto via Whatsapp. Tanto os restaurantes quanto a dona de casa que produz queijo artesanal, é capaz de atender o cliente da sua cidade com conforto e economia no aluguel e na prefeitura.
Se o dono do bar, da pastelaria ou do restaurante é inteligente o suficiente para liberar o wi-fi dentro do seu estabelecimento, ele gera uma publicidade gratuita através de seus clientes, que fazem questão de postar onde estão e falar sobre o que estão comendo, sempre que podem, nas diversas redes sociais.
Livrarias
As livrarias sofreram um pouco com a venda de livros eletrônicos, os E-books, lançados por blogs e pessoas simples que acreditavam ter algo interessante para contar e vender. Mas perceberam um mercado promissor e também investiram na venda de seus livros online. Algumas livrarias famosas, como a americana Amazon, possibilitou até, que, escritores desenvolvessem seus projetos de forma gratuita na internet. Embora houvesse algum receio inicial por parte destes artistas, alguns deles só se tornaram reconhecidos atualmente, por conta deste recurso.
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