Estudos mostram que são mais de 5,1 milhões de microempresas no Brasil. As últimas pesquisas apontaram um crescimento de 23% e dessa forma houve um acréscimo de 293 mil estabelecimentos abertos e 475 mil novos empregos apenas no estado de São Paulo.
As características das microempresas são produtos e serviços de baixo preço unitário com escalas de produção muito baixas e tecnologia de domínio público que predominam vendas no consumidor final, atendendo necessidades básicas da população como alimentos e bebidas, vestuário, calçados, móveis e moradia, mas alguns segmentos mais sofisticados vêm ganhando espaço.
De todos os segmentos o que obteve maior crescimento foi o de serviços, seguindo o comércio e as indústrias, mas o que possui maior número de microempresas no País ainda é o comércio, em seguida os serviços e por último as indústrias.
Essa taxa de crescimento se deve à modernização da sociedade, sofisticação da demanda e ao aumento da renda no país. Por esses fatores serviços como agências de viagem, de informática, transporte terrestre, atividades imobiliárias e de recreação, foram os que obtiveram maior destaque, sem contar livrarias, autopeças, materiais de construção, perfumaria e setor gráfico.
As microempresas respondem pelo grande crescimento de carteiras assinadas. Para grande parte dos proprietários dessas microempresas o aumento do faturamento já está definido. Como prova dessa fatia que acreditava, o faturamento aumentou 3,4% somente no mês de fevereiro de 2011 comparando com o mesmo mês do ano anterior, mas ainda assim muitas microempresas não tem estrutura para se manter e alavancar e devido a isso 27% delas fecham no 1º ano de atividade. Essa mortalidade acontece devido à falta de planejamento, gestão e comportamento empreendedor.
Carolina do Prado Zanaro.