5 negócios que perderam com a tecnologia e a internet

Alguns negócios perderam com a evolução da tecnologia e a internet. É natural que a modernidade redefina as profissões ou até leve algumas delas a serem extintas, ao mesmo passo em que grandes empresas podem se perder em meio a tanta oferta. Mas será que este é o futuro de algumas empresas de sucesso? Entenda como os 5 negócios que perderam com a tecnologia e a internet estão se esforçando para se manterem ativas no topo.

5 negócios que perderam com a tecnologia e a internet

A internet está ligada à informação e essa característica atinge diretamente os meios de comunicação mais tradicionais como as empresas jornalísticas e também aquelas que estão envolvidas com imagem, vídeo e fotografia, trabalhos gráficos entre outros. Já a tecnologia favoreceu acessibilidade de equipamentos de vídeo ou fotográficos para a maioria das pessoas, e acabou afetando algumas empresas do setor.

Empresa de Jornalismo

 

A internet contribuiu para esta revolução. Atualmente existem milhares de sites relacionados a diversos assuntos, alguns deles  inclusive, divulgam notícias de última hora como profissionais, mas na verdade são administrados por donas de casas, aposentados ou ex funcionários públicos. A concorrência acirrada gerou vários desafios, que acabaram por levar essas empresas a investir no mundo digital, criando conteúdo virtual para seus leitores internautas. Mas é fato que grandes jornais e revistas hoje,  estão equivalentes aos blogs e sites de notícias no meio interativo de uma forma geral.

A editora Abril anunciou recentemente a demissão de 7 executivos e a sua reestruturação em busca de resultados melhores. Foram registradas quedas significativas na circulação de revistas da empresa. Estima-se que a revista Contigo possa ser extinta,  o que não é de se admirar, já que a maioria dos blogs de nicho na internet divulgam matérias sobre artistas.

Estúdio fotográfico

Os estúdios tradicionais já não atuam mais como antigamente, quando revelavam rolos de fotografia e cobravam até R$3,00 por cada revelação. Agora as câmeras digitais e a sua impressão se tornaram muito mais práticas, e as fotografias podem ser armazenadas num CD, Pen-Drive, internet ou computador. Mas a principal tormenta dos fotógrafos é a atual onda de estúdios fotográficos montados por pessoas com pouca ou nenhuma instrução sobre o ofício. O simples fato de possuir uma câmera digital semi profissional faz com que se tenha a impressão de profissionalismo, e isso acaba implicando na desvalorização do setor.

Esses fotógrafos amadores podem cobrar mais barato obrigando os fotógrafos profissionais a baixarem seus preços para se manterem ativos.

Locadoras de filmes

Em dez anos mais de 10 mil locadoras de vídeo fecharam as portas no país por conta das redes de TV a cabo que estão com planos cada vez mais acessíveis e plataformas que oferecem a possibilidade de se alugar filmes a partir de casa. Embora alguns profissionais da área de consultoria recomendem a atenção ao consumidor e maneiras inovadoras de se oferecer o serviço, é praticamente impossível se manter no ramo. Nos Estados Unidos e Europa esse tipo de loja está praticamente extinta.

Livrarias

As livrarias americanas estão sentindo o peso da revolução tecnológica e da internet. A maior rede de livros americana Amazon, também no Brasil, vem dominando o mercado de livros nos Estados Unidos. Entre suas vítimas está a tradicional livraria americana Barnes&Nobel, fundada em 1873. Para tentar sobreviver a empresa criou um produto semelhante ao Kindle da concorrente, mas especialistas afirmam que essa estratégia é perigosa.

Emissoras de TV

No Brasil as emissoras de TV de canal aberto como a Globo, Record, Rede TV  e Band, vêm revelando dificuldades em manter a audiência. Sua principal concorrente: a internet. A rede Globo assumiu publicamente em 2008 durante um evento no Rio de Janeiro, o 5º Fórum Internacional de TV Digital, que se preocupa com a internet e as novas mídias. Após 5 anos do pronunciamento público, os brasileiros estão cada vez mais desinteressados pelas programações televisivas dos canais abertos, é preciso revolucionar para recuperar a audiência e não perder seus patrocinadores.